É geralmente aceito que onde dois valores igualmente potentes se chocam, a sociedade intervém como árbitro. O direito ao bem-estar material (comida, abrigo, bens básicos) freqüentemente entra em conflito com o direito à propriedade privada e a se beneficiar dela. A sociedade consegue um bom equilíbrio, por um lado, tirando dos ricos e dando aos pobres (através de impostos redistributivos) e, por outro lado, proibindo e punindo roubos e saques. 

A eutanásia envolve alguns desses valores finamente equilibrados: a santidade da vida versus autonomia pessoal, o bem-estar de muitos versus o bem-estar do indivíduo, o alívio da dor versus o prolongamento e preservação da vida. 

Por que a sociedade não pode intervir como árbitro também nesses casos? 

Além disso, e se uma pessoa se torna incapaz de expressar suas preferências com relação à maneira e ao momento de sua morte – a sociedade deve intervir (através da agência de sua família ou dos tribunais ou legislatura) e tomar a decisão por ela? 

Em várias situações legais, pais, guardiões, guardiões e conservadores nomeados pelo tribunal agem em favor e em nome de crianças menores de idade, com deficiência física e mental e com deficiência. Por que não aqui? https://www.allcross.com.br/clinipam-itajai/